LITERATURA DE CORDEL
CORDÉIS - VÍDEOS
O BOTO COR-DE-ROSA (Em Cordel)
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1
No Brasil há muitas lendas
Cada qual a mais bonita
Cobrindo de Norte a Sul
O Folclore sempre grita
Personagens importantes
Sejam oral ou escrita.
2
NEGRINHO DO PASTOREIO
Também SACI-PERERÊ
Tem a CUCA tão perversa
Malvada que nem se crê
LOBISOMEM, BOITATÁ
Fazem grande fuzuê.
3
Tem também a nossa IARA
Mãe das águas, conhecida
Tem CAIPORA, o protetor
Da selva tão desvalida
Sem falar do PAPAFIGO
Figura tão pervertida.
4
Mas quero falar do BOTO
Uma lenda popular
Nas terras do Amazonas
Deixa o povo a se encantar
Pois há pessoas que dizem
Ser fácil de constatar.
5
Os índios chamam UIARA
Ou o BOTO COR DE ROSA
Afirmam ser ele o “deus”
Não seja ideia maldosa
Pois é o “deus” só dos rios
Reza a lenda caprichosa.
6
Dizem ser o protetor
E cuida com mais carinho
De qualquer tipo de peixe
Seja velho ou bem novinho
Todos tratam com respeito
Pois é dócil e mansinho.
7
O BOTOsabe o que quer
Sofre, sim, transformação
É certo que vira homem
Da mais fina tradição
Roupa branca e com chapéu
Que chamam logo atenção.
8
Gosta de se divertir
De beber e de dançar
Por certo as festas juninas
Vive mais a frequentar
Pois são bem mais coloridas
Nem se pode comparar.
9
Quando o BOTO tem vontade
Vai então se divertir
Espera a noite chegar
Das águas tem que sair
Arranja chapéu e terno
Sabe como adquirir.
10
Nas aldeias ribeirinhas
Ele chega de mansinho
E por ser tão elegante
Com o terno bem branquinho
Chama de fato atenção
E lhe tratam com carinho.
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A LENDA DA COBRA GRANDE (Em Cordel)
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1.
No Brasil há muitas lendas
Todas elas importantes
Do Norte ao Sul do país
Correm soltas, mais vibrantes
Enriquecendo a Cultura
Tanto agora como antes.
2.
É preciso preservar
Pois se trata de uma herança
Nenhum povo sobrevive
Sem memória, sem lembrança
A começar pelo jovem
E também pela criança.
3.
Valorizar a Cultura
Nacional e local
É dever de todos nós
É herança sem igual
Cada região prover
Seu rico manancial.
4.
Na Amazônia surgiu
A lenda que vou narrar
Uma região tão bela
Difícil de comparar
Tem florestas, muitas águas
Histórias para encantar.
5.
Os índios ali viviam
Plenamente harmonizados
Vivendo da Natureza
Não eram incomodados
Até que aqueles rincões
Se tornassem explorados.
6.
Numa tribo da Amazônia
Em certo tempo passado
Justamente em uma tribo
Isto está bem registrado
Pois Zelina ficou grávida
Por um meio inesperado.
7.
A gravidez dessa índia
Foi de fato atribuída
Ao personagem BOIÚNA
Coisa meio desmedida
Trata-se da SUCURI
Cobra-Grande conhecida.
8.
A índia que estava grávida
Sofreu muita humilhação
Não se lembrava de como
Tinha sido a gestação
Só algum tempo depois
Veio, sim, confirmação.
9.
Eis que a índia deu à luz
Dois filhos avantajados
Pois se tratavam de cobras
Os pais bastante assustados
Foram chamar o Pajé
Que fossem aconselhados.
10.
Matá-los não era certo
Nem Zelina permitia
Deu nome pra todos eles
Conforme bem pretendia:
HONORATO o nome dele
A ela chamou MARIA.
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AS TRAQUINAGENS DE SACI PERERÊ (Em Cordel)
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1.
No Brasil há muitas lendas
Todas elas bem bonitas
Trazendo histórias alegres
Outras tantas muito aflitas
Com muitas variedades
Sendo santas ou malditas.
2.
Temos a lenda da Iara
Temos também do Caipora
A do bicho Lobisomem
Que com certeza devora
Cuca, Mula-sem-cabeça
Nenhuma vai ficar fora.
3.
Tem o Boto cor-de-rosa
Tem Papafigo também
A linda Vitória Régia
Que da Amazônia provém
Negrinho do Pastoreio
Registrar aqui convém.
4.
Contudo, vou comentar
Todos já sabem por quê
Um personagem vibrante
Causador de fuzuê
O seu nome é dose dupla
É o SACI PERERÊ
5.
Na pesquisa que foi feita
Consta que nosso SACI
No século dezenove
Apareceu por aqui
E seu nome tão bonito
É do Tupi Guarani.
6.
Ele possui outros nomes:
Como SACI CERERÊ
SACI-TRIQUE, SAÇURÁ
Também MATIMPERERÊ
Ou de MATINTAPERERA
Tudo é SACI PERERÊ.
7.
Foi na Região Sudeste
Que SACI apareceu
Nosso Monteiro Lobato
Em seus livros escreveu
No Sítio do Pica-pau
A divulgação se deu.
8.
Em algumas regiões
O SACI é brincalhão
Já em outras é maligno
Chega mesmo à perversão
As histórias são diversas
Causando estupefação.
9.
O SACI é uma criança
Tem uma perna somente
Sua pele é bem negrinha
Sendo mesmo reluzente
E não larga seu cachimbo
Isso o torna diferente.
10.
Tem carapuça vermelha
Que lhe dá todo poder
Dentre os quais o bem maior
É, sim, desaparecer
Dessa forma vai e vem
De acordo com seu querer.
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AS AVENTURAS DA CUCA (Em Cordel)
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1.
A riqueza do folclore
Ninguém pode avaliar
Faz parte da nossa gente
Daqui ou de outro lugar
Também pode ser chamado
De Cultura Popular.
2.
Conhecer nosso Folclore
Deve ser obrigação
Daquele que se interessa
Por leitura e emoção
Procurando se integrar
Aos valores da Nação.
3.
O Brasil tem muitas lendas
Que muita gente ignora:
Temos SACI PERERÊ
O BOITATÁ, a CAIPORA
Até MULA-SEM-CABEÇA
Que não vai ficar de fora.
4.
NEGRINHO DO PASTOREIO
Uma história comovente
Além de IARA MÃE-D´ÁGUA
Cantando serenamente
VITÓRIA RÉGIA encanta
PAPA-FIGO mata gente.
5.
Muitas lendas são trazidas
De países bem distantes
Mesmo assim para a Cultura
São peças interessantes
Enriquecendo o folclore
Por isso são importantes.
6.
Segundo os estudiosos
Chamados pesquisadores
A lenda que vou tratar
Veio com navegadores
De Espanha, de Portugal
Quando eram conquistadores.
7.
A Cuca sempre causou
Pavores, assombração
Pois se trata de uma velha
Espalhando maldição
Tem forma de jacaré
E faz muita perversão.
8.
No Brasil foi propagada
Pelo Monteiro Lobato
Escritor de larga estima
Nos rendeu este contato
No Sítio do Pica-pau
Tornou-se o maior barato.
9.
Tem corpo de jacaré
Seu cabelo é bem lourinho
Fala muito, amaldiçoa
E seu grito bem fininho
Assusta qualquer cristão
Pois não gosta de carinho.
10.
Parece com jacaré
Tem garras de gavião
Dorme somente uma noite
Assim diz a tradição
Para passar sete anos
De tormento e danação.
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CAIPORA – O Vigilante das Matas (Em Cordel)
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1.
O nosso Folclore é rico
As lendas são variadas
Cada qual a mais bonita
Todas elas aclamadas
Por muitos pesquisadores
São lidas e preservadas.
2.
Desde os tempos mais remotos
Nossos índios já sabiam
De histórias maravilhosas
Que os parentes proferiam
Dos mitos e fantasias
Que as tribos conservariam.
3.
Nossa História registrou
Muitos fatos importantes
Dos jesuítas sinceros
Que acharam interessantes
A riqueza dos relatos
E crendices mais marcantes.
4.
Naquele tempo as florestas
Eram mesmo inexploradas
Mas o ser humano sempre
Teve ações desgovernadas
E também já existiam
Proteções inesperadas.
5.
O Caipora vigilante
É de fato defensor
Não gosta que o homem seja
Um mero destruidor
E castiga o mais perverso
Sendo mau, o caçador.
6.
O Caipora só permite
A caça bem controlada
Quando servir de alimento
Pra gente necessitada
Se for por perversidade
Torna-se fera malvada.
7.
Surgiu na língua Tupi
Sendo “morador do mato”
Recebeu já muitos nomes
É conhecido de fato
No folclore brasileiro
Tem tido muito aparato.
8.
Pode ser um “Curupira”
Ou também um “Caapora”
Pode ser o “Pai do Mato”
Ou também a “Mãe” da flora
“Anhanga” ou “Caiçara”
Por esse Brasil a fora.
9.
É tido por um anão
De cabelo avermelhado
Os pelos e dentes verdes
Em porco está montado
Porém cada um dos pés
Para traz está virado.
10.
Por ter os pés ao contrário
Isto dá mais serventia
Pois despistam caçadores
Que na sua euforia
Querem de fato prendê-lo
Pra mata não ter vigia.
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NAS GARRAS DO LOBISOMEM (Em Cordel)
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1.
A lenda do Lobisomem
Tem origem no estrangeiro
Há vestígios lá na Grécia
Mas é algo passageiro
A Europa propagou
O mito pro mundo inteiro.
2.
Embora tenha versões
Um pouco contraditórias
Tentarei me aprofundar
Em registros e memórias
Que sejam mais coerentes
Nos valores das histórias.
3.
Os portugueses trouxeram
A lenda para o Brasil
Ela se perpetuou
Daqui nunca mais partiu
Deste modo Portugal
Muito mais contribuiu.
4.
Esta versão que me apego
Revela fato importante:
Aquele que é mordido
Por um lobo intolerante
Por certo está marcado
De modo impressionante.
5.
O lobisomem atua
Somente na lua cheia
Quem por ele for mordido
O feitiço entra na veia
E toda vez na grande lua
Ele vira coisa feia.
6.
Tem corpo de ser humano
Mas o rosto é de assustar
Pois parece com um lobo
Com garras para atacar
Tem dentes muito afiados
Peludo, pra completar.
7.
Desta forma ninguém sabe
Quem foi que se transformou
Pode ser qualquer pessoa
Que o tal feitiço pegou
Mas é só em lua cheia
Conforme lá começou.
8.
Algumas pessoas dizem
Que também pode se dar
Quando na mesma família
O casal se faz gerar
Seis filhos do mesmo sexo
O sétimo é de assombrar.
9.
Este, sim, é Lobisomem
A sina lhe garantiu
Um feitiço arrasador
Para sempre contraiu
A família está marcada
Da maneira mais hostil.
10.
Da mesma forma também
Quando uma mãe sofredora
Tiver seis filhas seguidas
Lhe vem mágoa arrasadora
Sendo menino o sétimo
Nasce fera assustadora.
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HISTÓRIAS DE JOÃOZINHO (Em Cordel)
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1.
O Cordel tem ilustrado
Personagens importantes
Sejam de qualquer setor
Quaisquer áreas atuantes
Mas também conta anedotas
Por si mesmas empolgantes.
2.
Neste Cordel apresento
Um personagem menino
Apesar da pouca idade
Com seu jeito bem traquino
Nunca se deixa levar
Pois tem manha de felino.
3.
Joãozinho sabe de coisa
Que nos faz arrepiar
Nele ninguém passa a perna
Por mais que tente passar
Pois sempre está muito atento
Em qualquer hora ou lugar.
4.
Embora muitas histórias
Sejam de esculhambação
Neste Cordel coloquei
Só piadas de salão
Ou seja, só de bons modos
Sem nenhuma apelação.
5.
Joãozinho estava estudando
A mãe perguntou de vez:
- Qual matéria, diz, meu filho?
- Geografia, talvez...
- Onde fica a Inglaterra?
- Na página vinte e três!
6.
Infeliz com seus alunos
Que não aprendiam nada
O professor, revoltado
Criticou a garotada
E lançou um desafio
Na forma mais arrojada.
7.
- Quem for burro fique em pé!
Falou assim atrevido.
A garotada surpresa
À frase não deu ouvido
Todo mundo sentadinho
Comportado e bem servido.
8.
Alguns minutos depois
Joãozinho se levantou
O professor satisfeito
Depressinha perguntou:
- Ah, então você é burro?
Você, então, se entregou?
9.
Bem distraído e feliz
Assim respondeu Joãozinho:
- Na verdade eu não sou burro.
O que eu sou é bem bonzinho.
Sinto pena do senhor
Ficando de pé sozinho!
10.
E foi durante um jantar
Que a conversa aconteceu:
- Mamãe, quero que resolva
Este probleminha meu:
Por que papai é careca?
Nenhum cabelo nasceu?
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CHAPEUZINHO VERMELHO (Em Cordel)
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1.
Num lugar muito bonito
E também muito distante
Residia uma senhora
Bem simples, mas elegante
Que tinha uma linda filha
Verdadeiro diamante.
2.
Ela se chamavaLAURA
Uma criança inocente
Quando fez seus nove anos
Ganhou um lindo presente
Passando assim a usá-lo
Quase que constantemente.
3.
O presente era um capuz
E LAURINHA o adorou
Por usá-lo o tempo todo
Um apelido ganhou
De “CHAPEUZINHO VERMELHO”
A MÃEZINHA apelidou.
4.
E chegando um certo dia
A mãe veio lhe falar:
- “CHAPEUZINHO, meu amor!
Preciso lhe confessar!
Fiz um bolo bem gostoso
Sei que você vai gostar”.
5.
“Mas não é só para nós
É pra sua AVÓ também.
Você vai já entregá-lo
Sem conversar com ninguém
E não entre na floresta
Isto não lhe fará bem!”
6.
A cesta com os quitutes
A MÃEZINHA preparou
Entregou a CHAPEUZINHO
Que depressa caminhou
Bem feliz pelo passeio
Que a MÃE lhe proporcionou.
7.
Mas a pequena CRIANÇA
Logo ficou deslumbrada
Com tanta coisa bonita
Ali na beira da estrada
E quando viu BORBOLETAS
Ficou mais maravilhada.
8.
Correu atrás de uma delas
Sem perceber adentrou
Naquela linda floresta
Nem da MÃEZINHA lembrou
De repente viu um LOBO
Muito assustada parou.
9.
Mas o LOBO que era mau
Por bonzinho quis passar
E disse: - Linda menina!
Em que posso te ajudar?
Conheço toda a floresta
Pois aqui é meu lugar.
10.
CHAPEUZINHO se acalmando
Pôde assim lhe responder:
- Vou à casa da VOVÓ
Pois é este o meu dever
Para entregar esta cesta
Bem antes do anoitecer.
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AS ABENTURAS DE BARBIE (Em Cordel)
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1.
Faz bem a toda criança
Se divertir e brincar
Preencher todo o seu tempo
Correr, sorrir e pular
Pois isso dá mais saúde
É fácil se comprovar.
2.
Os brinquedos das crianças
Devem ser de qualidade
Bonecas, carros e jogos
Com mais criatividade
Desenvolvendo o bom senso
Alta sensibilidade.
3.
As armas de qualquer tipo
Devem, sim, ser evitadas
Pois elas vão influir
E deixam envenenadas
As mentes das criancinhas
Que devem ser bem tratadas.
4.
Há jogos educativos
Muitos carros, animais
Dominós e figurinhas
Super-heróis geniais
Móveis de brincadeira
Bonecas fenomenais.
5.
As meninas, por exemplo
Têm uma linda atração
Uma boneca perfeita
Para a sua diversão
Que vem influenciando
Geração a geração.
6.
Falo da boneca BARBIE
Esbelta, moça bonita
Que tem bom comportamento
Alegremente se agita
Só gosta de coisas boas
Nunca se mostrou aflita.
7.
É Barbara Millicent
O seu nome verdadeiro
Nascida a 9 de março
Como traço pioneiro
No final desse livrinho
Passarei todo o roteiro.
8.
O casal Ruth e Elliot
São responsáveis de fato
Pelo doce surgimento
Conforme está no relato
São eles os pais da BARBIE
De um modo muito sensato.
9.
Nascida em cinquenta e nove
Lá nos Estados Unidos
De uma forma encantadora
Com traços bem definidos
A BARBIE tornou-se amada
Por todos seus conhecidos.
10.
Por que será que essa BARBIE
Por todos é tão amada?
Por que será que ela é
Por tantos tão imitada?
Por que será que ela lança
Tanta moda à criançada?
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S.O.S. NATUREZA - Onde Estão os Animais? (Em Cordel)
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1.
Nosso Planeta demonstra
Passar por dificuldade
Cada vez mais se percebe
Indiferença e maldade
Pois estamos destruindo
Nossa Biodiversidade.
2.
Estudos mostram que a Terra
Naturalmente se aquece...
Mas a ação devastadora
Que agora mais prevalece
Apressa muito o processo
E o Planeta se esmorece.
3.
A sustentabilidade
Só poderá ocorrer
Se o homem tomar cuidado
E a lição compreender
Preservando o ecossistema
Para então sobreviver.
4.
O descontrole gritante
Que estamos presenciando
É consequência nefasta
Do mal que estamos causando
Ao nosso Planeta Terra
Que aos poucos está se acabando.
5.
Eis que a Biodiversidade
Nossa viva Natureza
Uma herança incalculável
Com infinita beleza
Agora, fragilizada
É uma inocente presa.
6.
Devemos compreender
A real necessidade...
Os seres vivos se integram
Com plena fraternidade
Agredir esse processo
É cruel perversidade.
7.
Biodiversidade é tudo
Que vivo aqui se mantém
Desde a flora, a fauna, os fungos
Micro-organismos também
Um patrimônio sem par
Que ao homem muito convém.
8.
Contudo, nossa ambição
Nossa educação primária
Desconhecendo os limites
E se lançando arbitrária
Comete mil desatinos
Numa luta sanguinária.
9.
Morrem peixes, animais
Florestas são destruídas
Mudam os cursos dos rios
Tantas águas poluídas
Muitas espécies extintas
Outras tantas perseguidas.
10.
As espécies se concentram
Com maior fecundidade
Muito mais aqui nos trópicos
E com mais propriedade
Daí o nosso dever
E responsabilidade.
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PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO (Em Cordel)
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1
Em todos os Evangelhos
É comum a gente ver
Jesus pregar com parábolas
Pois sabia do poder
Que as histórias sempre ficam
E são fáceis de entender.
2
De séculos e até milênios
As histórias bem perduram
Sem perder seu conteúdo
Suas lições nos procuram
Como regras de conduta
Que redimem e até curam.
3
Perseguiam nosso Mestre
Em qualquer lugar que fosse
Queriam pegá-lo em erro
Mas Jesus nunca calou-se
Compreendia a missão
Pois seu verbo era mais doce.
4
É no livro de Mateus
Que podemos perceber
Dar-se DEZ como capítulo
Um “causo” bom de se ler
VINTE E CINCO é o versículo
Você não pode perde.
5
Nesta história constamos
Sem medo, sem desengano
Que qualquer pessoa pode
Com Deus criar um bom plano
Leia então esta parábola
Que é do Bom Samaritano
6
Um certo doutor da Lei
Mostrando-se sabichão
Depressinha perguntou
Levantando a sua mão:
“- O que é preciso, Senhor,
Para a minha salvação?”
7
Então Jesus muito calmo
Sem se mostrar arrogante:
“O que está nas Escrituras?
O que diz tão importante?
Como você compreende?”
Perguntou naquele instante.
8
O doutor, muito orgulhoso
Respondeu de supetão:
“- A Deus devemos amar
Sim, com mais plena razão
Com toda a alma ou mente
E ao próximo nosso irmão”.
9
E falou-lhe então Jesus:
“- Respondeste muito bem
Faze isto e viverás”
Respondeu como convém
Mostrando com muito amor
Sem discriminar ninguém.
10
Contudo aquele doutor
Que se achava sem defeito
E para bem se mostrar
Tal qual homem de direito:
“- E quem seria meu próximo?”
Perguntou mais satisfeito.
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PARÁBOLA DO SEMEADOR (Em Cordel)
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1.
Jesus sempre utilizou
Como regra incontestável
A riqueza das parábolas
E de modo apreciável
Difundiu ensinamentos
Com rigor incomparável.
2.
Uma história bem contada
Utilizando preceitos
Guardando a boa moral
Afastando os preconceitos
Na certa atravessa séculos
Sem a marca dos defeitos.
3.
Qualquer história inventada
O povo depressa aprende
Resiste à força do tempo
E de fato surpreende
Muda o jeito de contar
Mas a moral se defende.
4.
Isto Jesus entendeu
E soube bem acatar
Qualquer bom ensinamento
Ele preferiu botar
No seio de uma parábola
Para assim se preservar.
5.
Todas elas resistiram
Puderam sobreviver
Hoje estão em toda parte
Para quem quiser rever
E guardá-las como regras
De como bem proceder.
6.
Dentre todas as parábolas
Sei que a do Semeador
É por certo magistral
Recheada de esplendor
Pois retrata fielmente
A Mensagem do Senhor.
7.
Em Mateus, Marcos e Lucas
Eu pude, sim, encontrar
Uma bonita parábola
Da qual quero me ocupar
Dando nova vestimenta
Em versos vou encaixar.
8.
Jesus vendo a multidão
Disposta para ouvir
Uma das suas lições
E com ela se nutrir
Desse modo começou
Sem da obrigação fugir:
9.
O semeador saiu
Para espalhar a semente...
Por toda parte jogou
Indiscriminadamente
Pois queria que o futuro
Fosse risonho somente.
10.
Umas caíram, é certo
Bem à beira do caminho
Foram pisadas e as aves
Comeram devagarainho
E por isso, infelizmente
Não vingou um só brotinho.
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